SÍNDROME DE QUEBRA-NOZES

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A sintomatologia da síndrome de quebra-nozes pode variar de micro-hematúria assintomática até congestão pélvica. Os sintomas podem ser agravados por atividade física, com o aparecimento de hematúria, dor pélvica, proteinúria ortostática, varicocele e intolerância ortostática. Hematúria é o sintoma mais comum. Inicialmente, ela pode ser diagnosticada por exame de urina e por cistosco
pia, que mostra sangue saindo do ureter. A ultrassonografia com Doppler renal exibe compressão em 40% dos casos, e a tomografia com contraste (fase venosa) pode evidenciar a estenose da veia renal e o ângulo fechado da artéria mesentérica superior com relação à aorta, além de frequentemente mostrar a veia gonadal dilatada. A dor é o segundo sintoma mais comum, localizada no abdome e no flanco, com irradiação para a região posterolateral da coxa e para as nádegas. A dor é exacerbada pelas posições sentada e ortostática e quando a pessoa caminha ou conduz veículos. Na terapia endovascular, quando bem indicada, é possível, concomitantemente ao tratamento da síndrome de quebra-nozes, realizar a embolização das varizes pélvicas. Fonte: Livro Perguntas e Respostas em Cirurgia Endovascular – Belczak. Editora Rubio, 2018.

Ilustração da Síndrome de Quebra-Nozes, evidenciando no detalhe o local da compressão da artéria mesentérica superior sobre a veia renal esquerda. #3datlas #cirurgiaendovascular

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