O aneurisma de artéria ilíaca é a expansão da artéria localizada na região pélvica, abaixo do abdome.
Essas artérias são responsáveis por irrigar membros inferiores, bexiga, vagina, útero em mulheres, e próstata e pênis nos homens. Os aneurismas isolados de artéria ilíaca são raros, uma vez que manifestam-se com mais frequência junto aos aneurismas de aorta.
Dependendo do tamanho, podem se romper causando intenso sangramento no interior do abdome, sendo muitas vezes fatal.
Causas
O surgimento dos aneurismas de aorta ilíaca está relacionado com o desenvolvimento da aterosclerose. Constituem o grupo de risco da doença indivíduos com mais de 60 anos, com predisposições genéticas e fumantes.
Sintomas
Os aneurismas de artéria ilíaca, não diferente dos demais aneurismas do grupo, também são diagnosticados após exame de rotina, uma vez que ocorrem no interior da pelve e são de difícil palpação.
Os primeiros sintomas podem ser dores abdominais e queda de pressão arterial, e ocorrem quando o aneurisma se rompe, caracterizando um quadro grave da doença.
Diagnóstico
Após a suspeita clínica de um aneurisma de artéria ilíaca, exames precisos devem ser realizados. A consulta com um cirurgião vascular é fundamental, pois após a avaliação do caso o médico poderá solicitar o exame adequado e indicar se há necessidade de alguma intervenção cirúrgica.
Nos casos em que não há indicação de cirurgia, o paciente deve ser acompanhado para avaliação da evolução do aneurisma.
Tratamentos
No aneurisma da aorta ilíaca o tratamento mais adequado é a cirurgia endovascular. O procedimento é realizado por meio de cateteres, com a introdução de uma endoprótese cilíndrica no interior da artéria ilíaca, comunicando as duas partes sadias da artéria. Dessa forma, a passagem do sangue para o interior do aneurisma é impedida, evitando a rotura. Em alguns casos é necessário realizar a embolização no tratamento de aneurisma na artéria ilíaca interna.
A intervenção endovascular é realizada com o auxílio de equipamento de radioscopia digital, tornando o procedimento menos agressivo. A recuperação do paciente, neste tipo de interveção, é mais rápida e o tempo de internação menor. A escolha da técnica que deverá ser utilizada é definida em conjunto pelo cirurgião e paciente.