Tumor no Fígado

O que é Tumor no Fígado?

O tumor no fígado é dividido em dois tipos: o primário, gerado propriamente no fígado (como o hepatocarcinoma), e o secundário ou metastático, originado em outro órgão e que acaba atingindo o fígado.

 

Causas de Tumor no Fígado

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O tumor no fígado (hepatocarcinoma) tem como principais causas a cirrose pelo uso excessivo do álcool ou a contaminação pelo vírus da hepatite B e C.

O hepatocarcinoma ocorre com uma frequência três vezes maior em homens do que em mulheres. De acordo com o Inca (Instituto Nacional do Câncer), a incidência de tumor no fígado por 100 mil habitantes foi considerável no período de 1988 a 1991. Os maiores índices estavam nos estado de Belém, com 1,7 e Porto Alegre com 9,34.

 

Sintomas de Tumor no Fígado

Os sintomas mais comuns do tumor no fígado são a dor abdominal, massa abdominal, distensão, anorexia, mal-estar, icterícia (pele amarelada) e ascite (acúmulo de líquido dentro do abdome).

Em alguns casos pode ocorrer a ruptura espontânea do tumor no fígado, que provoca dor súbita de forte intensidade no hipocôndrio direito, seguida de choque hipovolêmico por sangramento intra-abdominal.

 

Diagnóstico de Tumor no Fígado

O diagnóstico do tumor no fígado em pacientes de alto risco poderá ser realizado facilmente através da dosagem de alfafetoproteína sérica e ultrassonografia hepática. A exatidão da ultrassonografia na identificação de pequenos tumores no fígado aumentou muito nos últimos anos.

 

Tratamentos de Tumor no Fígado

Por serem nutridos através de veias distintas – o tumor recebe os nutrientes pela artéria hepática, enquanto o fígado é nutrido pela veia porta –, pode-se embolizar, ou seja, ocluir o ramo da artéria hepática que irriga o tumor sem prejuízo para o resto do órgão.

Pacientes que estão aguardando transplante, ou impossibilitados de realizar a cirurgia aberta devido ao tamanho do tumor, podem ser beneficiados pela quimioembolização. A quimioembolização consiste na injeção do quimioterápico e partículas obstrutivas dentro das artérias que irrigam o tumor, seguida de sua obstrução.

Desta forma, além do medicamento quimioterápico ficar em contato direto com o tumor, sua nutrição é cortada para provocar a diminuição significativa do tamanho do câncer. Este procedimento tem como objetivo aumentar a perspectiva  e qualidade de vida naqueles pacientes em que a quimioterapia convencional não apresentou resultados satisfatórios e não há indicação de cirurgia.

A técnica de quimioembolização do fígado é minimamente invasiva, ou seja, é realizada sob anestesia local e sem cortes. Um pequeno furo, de 2mm, é feito na virilha, por onde passam todos os cateteres necessários para o procedimento.

Guiado por um equipamento de radioscopia digital, o cirurgião endovascular leva estes cateteres até a artéria que está nutrindo o tumor. Nela são injetadas partículas carregadas com quimioterápicos que causam a oclusão da artéria, interrompendo o fluxo que alimenta o tumor e fazendo com que a medicação quimioterápica atue localmente.

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