TRATAMENTO ENDOVASCULAR DE ANEURISMA AORTO-ILÍACO COM PRESERVAÇÃO DA ARTÉRIA ILÍACA INTERNA

O objetivo do tratamento de aneurismas com artéria ilíaca comum aneurismática é alcançar a zona de vedação distal e evitar o desenvolvimento de endoleak tipo IB (distal). Há diversas técnicas endovasculares possíveis, a primeira é estender o ramo ilíaco da endoprótese na artéria ilíaca externa associada à oclusão com molas ou plug da artéria ilíaca interna. Embora exista evidência de claudicação de nádega e disfunção erétil em até 55% dos pacientes após embolização unilateral, estes sintomas tendem a melhorar com o tempo.
Uma outra estratégia possível é a realização da técnica de “boca de sino”, que tem mostrado resultados encorajadores a médio prazo (2,3% de vazamentos tipo IB em 89 pacientes com aneurismas da artéria ilíaca comum <30mm).
Há também, técnicas que priorizam a revascularização da artéria ilíaca interna. A utilização de endoprótese ramificada de ilíaca interna permite a manter a perviedade deste vaso e prevenir a progressão da doença aneurismática. Porém há algumas limitações na indicação dependendo da anatomia desfavorável para sua aplicação. Neste contexto, desenvolveu-se uma outra opção, o implante em paralelo ao da extensão da endoprótese, vindo do interior do corpo principla que vai para a ilíaca externa, de um stent revestido para revascularizar a ilíaca interna. Esta técnica é denominada sanduíche e foi introduzida por Lobato e cols.Fonte: Perguntas e respostas em Cirurgia Endovascular – Belczak. Editora Rubio, 2014 (Nova edição em produção).