Varizes Pélvicas

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As varizes pélvicas são responsáveis em muitas pacientes portadoras de dor pélvica drônica. A dor pélvica crônica é definida como dor abaixo da cicatriz umbilical, não cíclica, com mais de seis meses de duração, grave o suficiente para causar incapacidade funcional ou requerer tratamento. Ela é responsável por cerca de 10% de todos os encaminhamentos para o ambulatório de ginecologia. O diagnóstico diferencial de dor pélvica crônica é bastante amplo envolvendo patologias ginecológicas (endometriose, doença inflamatória pélvica, aderências), urinárias (cistite intersticial), gastrointestinais (síndrome do intestino irritável, diverticulite, doença inflamatória intestinal), músculo- esqueléticos (fibromialgia, síndrome do piriforme, dor da parede abdominal crônica), psicológicos (somatização, depressão, dependência de opióides), entre outros.

As Varizes pélvicas causam sintomas de dor pélvica que mudam de localização, dispareunia profunda, dor pós-coital e exacerbação da dor após longos períodos em posição ortostática associados com achados radiológicos de varizes na região da pelve (dilatações das veias uterinas e ovarianas) que aparecem com fluxoreduzido. Essa associação entre varizes pélvicas e ovarianas e dor pélvica crônica foi relatada a primeira vez na década de 1950 e desde lá vem sido reconhecida como uma causa de dor pélvica. Umas das principais modalidades terapûticas é a embolização. A embolização se faz com a colocação de micromolas de 3-10mm (5 a 15 unidades) nos vasos acometidos (imagens do procedimento).

Varizes Pélvicas

embolização de varizes pélvicas
embolização de varizes pélvicas

 

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